A decisão, baseada na falta de autorização legal para o funcionamento, levanta questões sobre a regulação do ensino particular e o futuro dos estudantes.
O Ministério da Educação, através do ministro Fernando Alexandre, sustenta que a escola foi notificada várias vezes desde 2022 sobre a sua situação irregular, nomeadamente a não homologação do seu currículo internacional, acusando a direção de "desobediência".
Por outro lado, a direção da escola contesta veementemente esta versão, afirmando não ter sido devidamente informada e classificando a ação como uma "monstruosidade". A diretora defende: “Não somos uma escola clandestina”.
O diferendo escalou, com os pais dos alunos a avançarem com uma ação em tribunal contra o ministério.
A situação é agravada pela aparente falta de capacidade da rede pública local para absorver estes alunos, uma vez que a escola pública de Aljezur já enfrenta limitações de espaço, recorrendo a três contentores para acomodar os seus estudantes.
A autarquia manifestou-se igualmente preocupada com o futuro dos jovens, sublinhando o impacto negativo na comunidade.
Este caso expõe não só uma falha de comunicação e um imbróglio regulatório, mas também as fragilidades da oferta educativa pública na região, deixando dezenas de famílias numa situação de grande incerteza.













