Esta decisão judicial reflete a complexidade de apurar responsabilidades em acidentes que ocorrem em contexto escolar.

Por um lado, reconhece a falha na supervisão que levou à tragédia, responsabilizando o profissional encarregue dos alunos. Por outro, a alteração da qualificação do crime sugere que o tribunal considerou as circunstâncias atenuantes ou a ausência de um desleixo extremo por parte do professor.

A sentença foi justificada pela magistrada como uma forma de "restabelecer uma certa paz social e paz sentimental para quem se viu envolvido nisto".

No entanto, o caso serve como um alerta severo para as condições de segurança dos equipamentos e infraestruturas nos estabelecimentos de ensino.

A queda da baliza evidencia uma potencial falha material que, conjugada com a supervisão, criou as condições para o desfecho fatal.

A discussão transcende a culpa individual do docente, abrangendo a responsabilidade institucional das escolas e do Ministério da Educação na garantia de um ambiente seguro para toda a comunidade escolar.