Estas declarações sublinham uma falha crítica na segurança das infraestruturas que albergam diariamente a população mais jovem do país.

Embora reconheçam que existem projetos em andamento para mitigar estes riscos, os especialistas alertam que "tudo isso demora muito tempo", deixando uma janela de vulnerabilidade preocupante.

O problema não se cinge apenas aos edifícios escolares, mas estes são particularmente sensíveis devido à sua função e à densidade populacional.

A falta de avanços visíveis em obras de reforço estrutural, como apontado por António Correia, contrasta com a urgência da situação.

A discussão sobre a preparação para sismos em Portugal ganha, assim, um contorno dramático, ao focar-se na segurança das crianças e dos profissionais que trabalham nas escolas, exigindo uma ação política e um investimento financeiro mais céleres e eficazes.