A medida visa dotar os alunos de competências essenciais para a vida adulta, enquanto a disciplina também abordará temas prementes como o racismo.

O ministro defendeu que a inclusão da literacia financeira serve para fortalecer uma disciplina que, na sua opinião, "era uma disciplina desestruturada".

Com esta alteração, o Governo pretende que os jovens adquiram conhecimentos práticos sobre gestão de dinheiro, um tema considerado fundamental para a sua vida futura.

A formação nesta área passará a ser obrigatória, integrando o currículo de forma mais robusta.

Além da componente financeira, Fernando Alexandre sublinhou que a disciplina de Cidadania continuará a ser o espaço privilegiado para debater outras questões sociais relevantes. O ministro frisou que o tema do racismo é "preocupante" e, por isso, tem de ser abordado no âmbito desta unidade curricular, que insistiu ser "obrigatória".

Esta reformulação curricular reflete uma tendência para alargar o âmbito da educação formal para além das matérias tradicionais, procurando preparar os alunos de forma mais holística para os desafios da sociedade contemporânea.

A iniciativa pretende, assim, formar cidadãos mais informados, tanto do ponto de vista económico como social, capazes de tomar decisões conscientes e de participar ativamente numa sociedade mais justa e inclusiva.