Para os estudantes que não são cidadãos ucranianos mas que residiam e estudavam no país aquando da invasão, esta revisão significa o fim do estatuto que lhes garantia direitos semelhantes aos dos cidadãos da UE, incluindo o acesso ao ensino superior com propinas reduzidas.
A alternativa oferecida pela AIMA é a obtenção de uma autorização de residência para fins de estudo. No entanto, esta mudança de estatuto acarreta uma consequência financeira drástica: os estudantes passam a ser considerados "estudantes internacionais", o que, segundo os artigos, pode aumentar o valor das suas propinas de cerca de 700 euros para até 7.000 euros anuais, um aumento de pelo menos dez vezes. Um dos estudantes afetados, citado num dos artigos, descreve a situação como um "choque" e a necessidade de "recomeçar do zero mais uma vez", revivendo o trauma da fuga da guerra. O Governo, através do Ministro da Presidência, admitiu estar a analisar a situação para atribuir autorizações de residência, mas a incerteza financeira e legal coloca estes jovens numa posição de grande vulnerabilidade.













