Lilian Kopke reside em Portugal desde 1987, tendo vindo para estudar piano e tornando-se, posteriormente, professora na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional.
Apesar de décadas a renovar a sua autorização de residência permanente, quando o seu título mais recente caducou em janeiro, ao contactar os serviços da AIMA foi informada de que não existia nenhum cartão de residente com o seu número. Essencialmente, ela "deixou de existir" nos registos de imigração.
Esta situação é particularmente chocante, dada a sua longa ligação a Portugal e o seu estatuto de funcionária pública.
O seu caso ilustra as graves consequências de falhas administrativas na AIMA, a agência que sucedeu ao SEF. O facto de uma residente de longa data e trabalhadora do Estado se encontrar subitamente num limbo legal evidencia problemas sistémicos que podem afetar qualquer pessoa que interaja com o sistema de imigração.
Os artigos descrevem os seus esforços e marcações para renovar o documento, até agora sem sucesso.
A sua história humaniza as dificuldades e atrasos amplamente reportados associados à AIMA, levantando questões sobre a capacidade da agência para gerir as suas responsabilidades e sobre a segurança dos dados dos residentes estrangeiros de longa duração.














