O caso gerou também mobilização política e legal, com o Bloco de Esquerda a questionar o Governo e advogados a unirem-se para apoiar a família.

Perante a gravidade dos factos e a denúncia pública da mãe, as autoridades educativas agiram rapidamente.

A IGEC iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do ocorrido e avaliar a atuação da escola.

Paralelamente, o Agrupamento de Escolas de Souselo, ao qual a escola pertence, abriu um inquérito interno para analisar os procedimentos adotados. A dimensão do caso extravasou a esfera educativa, motivando uma reação política, com o Bloco de Esquerda a exigir explicações ao Governo sobre as medidas de combate à violência escolar.

A comunidade jurídica também se mobilizou, com um grupo de dezoito advogados a oferecer-se para representar a família da criança pro bono, garantindo que o caso será levado a tribunal.

A mãe da vítima já confirmou a sua intenção de avançar com uma ação judicial, afirmando: "Não somos juízes.

(...) quero que tudo aconteça por dentro da lei e quero justiça pelo meu filho".

Esta resposta multifacetada demonstra o impacto profundo do incidente na sociedade portuguesa e a exigência de responsabilidades.