A situação evidencia a frustração da comunidade escolar perante a inação das autoridades locais responsáveis.
Os pais dos 160 alunos afetados apontam o dedo às entidades autárquicas, argumentando que os problemas de infiltração e elétricos nas instalações temporárias não são novos e resultam de uma falta de manutenção adequada.
A principal crítica reside no facto de as obras no edifício original da escola se arrastarem há cinco anos, um atraso que consideram inaceitável e que obrigou as crianças a permanecerem em contentores por um período excessivamente longo.
A degradação destas estruturas provisórias, agora culminando num encerramento por falta de segurança, é vista pela Associação de Pais como a consequência direta de uma gestão deficiente e de um desrespeito pela comunidade escolar. A acusação de negligência reflete o sentimento de abandono por parte das famílias, que exigem não só uma solução imediata para que os seus filhos possam regressar às aulas em segurança, mas também a responsabilização das entidades pela prolongada precariedade a que a escola foi sujeita.













