A medida, elogiada como um passo importante para uma escola mais inclusiva, visa responder ao aumento exponencial de estudantes migrantes nos últimos anos. Diversos artigos (`458c81c8-3716-447b-aa1f-d54a9abb1e2f`, `0bd74b92-b175-4c2f-bec0-3f3eb7f892d1`) noticiam a contratação de mais de 290 mediadores, com o objetivo de chegar aos 310, para dar resposta ao crescimento do número de alunos estrangeiros, que aumentou de 57 mil em 2018/19 para cerca de 157 mil no último ano letivo (`787148f9-deaf-4652-9452-129e23bb93a9`). A iniciativa, que prevê a colocação destes profissionais em agrupamentos com pelo menos 10 alunos estrangeiros, foi elogiada num artigo de opinião (`e4655b61-6afc-41dd-a49f-b6fd48e0545c`), que atribui um “Prémio Laranja Doce” ao ministro Fernando Alexandre por apostar numa “escola pública inclusiva”.
Contudo, a mesma fonte critica uma falha processual que resultou num hiato no início do ano letivo, uma vez que “os contratos não foram renovados e foi necessário lançar novos procedimentos”, deixando as escolas temporariamente sem este apoio crucial.
A medida é vista como um contraponto positivo a outras políticas governamentais consideradas mais restritivas em matéria de imigração e um reconhecimento da crescente diversidade nas escolas portuguesas.
O papel destes mediadores é fundamental não só para a aprendizagem da língua, mas também para a integração social e cultural dos jovens, facilitando a comunicação entre a escola, os alunos e as suas famílias.














