No entanto, a carência de docentes persiste como um problema crónico, com milhares de alunos, sobretudo no 1.º ciclo, a iniciarem o ano letivo sem professor atribuído. Pela primeira vez desde 2018, regista-se uma diminuição no número de aposentações de docentes, com uma previsão de 3.675 saídas até ao final do ano, menos 275 do que no ano anterior (`6e24015d-8c71-472f-8763-92d7b202b0e5`).

Um dos artigos (`71ad769c-73cc-425a-9047-e495472231d7`) sugere que a criação de um suplemento para incentivar o adiamento da reforma “parece estar a ter efeitos”.

Apesar desta ligeira melhoria, o cenário de fundo permanece preocupante.

A mesma fonte descreve a situação como “alarmante mas não é novidade”, sublinhando que “mais de três mil alunos do 1.º ciclo continuam sem docente”. A longo prazo, o desafio é ainda maior, com a projeção de que se reformem “aproximadamente 46 mil professores” até 2034 (`71d8874b-5c6b-4b45-beb3-039b69dd3f3f`), o que evidencia o envelhecimento acentuado da classe docente. A falta de atratividade da carreira, combinada com a elevada média etária dos professores, cria um problema estrutural de substituição de profissionais. A redução pontual nas saídas oferece um alívio momentâneo, mas não resolve a carência imediata de professores que afeta milhares de alunos, nem a necessidade urgente de políticas de recrutamento e retenção para assegurar a sustentabilidade do sistema educativo.