A greve, que abrangeu todos os trabalhadores da administração pública, teve uma adesão particularmente expressiva nos setores da educação e da saúde.
Vários artigos reportam o encerramento de escolas em cidades como Porto, Braga, Beja, São João da Madeira e Vila do Conde, deixando muitos alunos sem aulas.
Os números da adesão variam nas notícias, com estimativas que oscilam entre 60% e 80%, sendo consistentemente apontada uma maior expressão na zona norte do país.
A Federação Nacional da Educação (FNE), que representa educadores e professores, também anunciou a sua adesão à contestação, classificando as propostas do Governo como "um retrocesso profundo nos direitos laborais e sociais".
As principais reivindicações dos sindicatos centram-se na retirada imediata do pacote laboral, apelidado de "Trabalho XXI", na marcação de uma reunião urgente com o executivo e no fim da alegada "discriminação sindical" que exclui a Fesinap das negociações. O impacto generalizado da paralisação no sistema de ensino serviu como uma demonstração de força dos sindicatos e um claro sinal do descontentamento que paira sobre os profissionais da educação relativamente às políticas laborais propostas.














