Esta declaração sinaliza uma potencial mudança de perspetiva governamental sobre a importância das vias profissionalizantes no sistema educativo.
Segundo o ministro, o país "precisa ter percursos alternativos para os estudantes, adequados e que garantam também a empregabilidade".
Fernando Alexandre sublinhou que o investimento nesta via de ensino é crucial, pois "permite a obtenção de competências muito importantes para o mercado de trabalho" e, no passado, conseguiu "reduzir muito o abandono escolar em Portugal". Para combater o estigma frequentemente associado a esta opção, o governante fez questão de realçar que seguir a via profissional "não fecha outras portas", uma vez que "dá acesso na mesma ao ensino superior".
Este posicionamento representa um reconhecimento oficial de uma falha estratégica nas políticas educativas anteriores, que podem ter privilegiado excessivamente o percurso académico tradicional.
A revalorização do ensino profissional surge como uma resposta à necessidade de alinhar a formação dos jovens com as exigências do mercado de trabalho, promovendo simultaneamente a inclusão e o combate ao insucesso escolar. A visão do ministro aponta para um sistema educativo mais diversificado e flexível, onde a formação técnica e vocacional é vista como um caminho de valor e com futuro.














