O incidente destaca a gravidade da violência entre pares no ambiente escolar e as suas repercussões.
O menino foi impedido de sair da casa de banho por outros colegas, que lhe prenderam os dedos na porta, resultando na amputação das pontas de dois dedos.
A gravidade da agressão levou a uma intervenção a nível governamental e diplomático.
A Embaixada do Brasil em Portugal contactou as autoridades portuguesas e recebeu garantias de que o caso "será devidamente apurado".
Em resposta, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, enviou um ofício ao embaixador brasileiro, Raimundo Carreiro, assegurando que seriam garantidos os direitos do menino e da sua família.
O governo brasileiro também solicitou formalmente informações sobre o incidente.
Este evento transcende uma situação de bullying comum, escalando para um caso de violência física grave com consequências permanentes para a vítima. A rápida comunicação entre os governos de Portugal e do Brasil sublinha a seriedade do ocorrido e a necessidade de uma investigação rigorosa para apurar responsabilidades, tanto dos alunos envolvidos como da supervisão da escola. O caso levanta questões críticas sobre a segurança, a prevenção da violência e a proteção de crianças, especialmente as imigrantes, no sistema de ensino português.














