O governante defendeu a necessidade de percursos alternativos e ajustados aos perfis dos estudantes para garantir a sua empregabilidade e combater o abandono escolar.
Esta declaração representa um passo significativo para reverter a estigmatização histórica do ensino profissional, frequentemente visto como uma opção secundária ou de menor prestígio em comparação com a via científico-humanística.
O ministro sublinhou que o país “precisa ter percursos alternativos” que não só respondam às necessidades do mercado de trabalho, mas que também se adequem às diferentes aptidões e interesses dos jovens.
Ao reconhecer o papel crucial desta modalidade na redução do abandono escolar, o Governo aponta para uma estratégia educativa mais inclusiva e pragmática.
Um dos pontos centrais do discurso do ministro foi a garantia de que o ensino profissional “não fecha outras portas”, permitindo o acesso ao ensino superior.
Esta mensagem é fundamental para tranquilizar pais e alunos, combatendo a ideia de que esta escolha limita o futuro académico.
A valorização do ensino profissional, se for acompanhada de um investimento real em infraestruturas, equipamentos e na formação de professores, pode transformar o panorama educativo e económico de Portugal, criando uma força de trabalho mais qualificada e diversificada, e oferecendo aos jovens múltiplos caminhos para o sucesso.














