Esta mudança foi decisiva para reunir uma maioria parlamentar contra a medida do executivo.

A proposta do PS contou com o apoio do PCP, Chega, PAN, Livre e Bloco de Esquerda, evidenciando uma convergência pouco comum entre as forças da oposição.

Este episódio político não só representa uma derrota para o Governo na sua política para o ensino superior, como também sublinha a fragilidade da sua posição no Parlamento, onde a oposição, quando unida, consegue impor a sua agenda em matérias orçamentais.

A decisão de manter as propinas congeladas tem implicações diretas e positivas para os estudantes e as suas famílias, aliviando a pressão financeira num contexto de custo de vida elevado. Contudo, levanta também questões sobre o financiamento a longo prazo das instituições de ensino superior, que poderiam ver as suas receitas limitadas, com potenciais consequências para a qualidade do ensino e as condições de trabalho do corpo docente.