A comunidade escolar, no entanto, não aceitou a decisão administrativa e recorreu à justiça.

A ação legal, descrita como uma "providência cautelar interposta pelos alunos", resultou numa vitória para a escola, com o tribunal a suspender a eficácia do ato administrativo do Ministério.

Este desfecho representa um importante precedente sobre os limites do poder executivo na área da educação e reforça o papel dos tribunais como mediadores em disputas entre o Estado e os cidadãos.

A situação gerou um forte sentimento de injustiça entre os pais, que acusaram o ministério de "falta de respeito". O regresso dos alunos às aulas foi marcado por um ambiente de alívio e até de humor, com relatos de que as crianças brincaram com a fita de "área interdita" deixada pela GNR. O caso levanta questões cruciais sobre a clareza dos processos de licenciamento para estabelecimentos de ensino e a necessidade de um diálogo mais construtivo entre as autoridades reguladoras e as comunidades educativas para evitar interrupções prejudiciais na vida dos estudantes.