Este incidente ilustra a crescente tendência de instrumentalizar as escolas como palco para "guerras culturais", onde tradições e práticas comunitárias são postas em causa com base em informações não verificadas, com o objetivo de alimentar narrativas políticas. A facilidade com que uma denúncia isolada e infundada pode escalar para uma notícia de âmbito nacional demonstra a vulnerabilidade das instituições de ensino à desinformação. O caso sublinha a responsabilidade acrescida de figuras públicas na verificação dos factos antes de os divulgarem, especialmente quando estes têm o potencial para gerar alarme social e estigmatizar uma comunidade escolar.
A pronta clarificação por parte da escola foi essencial para travar a propagação da falsidade e reafirmar a autonomia da instituição face a tentativas de interferência política externa.













