Esta tendência não é apenas um problema de desonestidade académica, mas representa uma ameaça direta à segurança pública. Um condutor que obtém a carta de condução de forma fraudulenta não possui, à partida, os conhecimentos teóricos essenciais sobre as regras de trânsito, sinalização e comportamento defensivo, tornando-se um potencial perigo nas estradas.

A associação do setor argumenta que o enquadramento legal atual é insuficiente para dissuadir e punir eficazmente estas práticas, defendendo uma revisão da lei.

O fenómeno reflete um desafio mais amplo que a tecnologia coloca aos sistemas de avaliação tradicionais, exigindo uma vigilância constante e a adaptação dos métodos de fiscalização para garantir a credibilidade das qualificações e, neste caso específico, a segurança de todos os utentes da via pública.