A iniciativa representa um investimento superior a três milhões de euros e visa combater uma lacuna que o Ministro da Educação, Fernando Alexandre, classificou como "chocante". O plano, anunciado pelo ministro, visa garantir que, até ao final de 2026, cerca de 50 mil alunos que atualmente não têm acesso a estes espaços passem a beneficiar de bibliotecas nas suas escolas. O investimento de mais de três milhões de euros destina-se não só à criação das infraestruturas, mas também à sua dinamização, com o objetivo de fortalecer as competências de leitura e escrita desde os primeiros anos de escolaridade.
A medida é vista como crucial para o sucesso académico futuro dos alunos.
Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, elogiou a iniciativa, sublinhando que ter bases sólidas de leitura e escrita no 1.º ciclo é fundamental para construir “uma auto-estrada de sucesso” nos ciclos seguintes. No entanto, os diretores escolares mantêm uma postura de otimismo cauteloso.
Embora considerem as medidas positivas, aguardam para ver se sairão efetivamente do papel e se serão acompanhadas dos recursos financeiros e humanos necessários para a sua implementação, incluindo a formação de professores para gerir e dinamizar estes novos espaços educativos. O sucesso do projeto dependerá, assim, da capacidade do Governo de garantir que o investimento anunciado se traduza em recursos concretos e sustentáveis no terreno.














