Num relatório, o organismo defende uma 'estratégia robusta' para reverter esta tendência preocupante.

Esta estratégia deve ser vista de forma integrada com outras recomendações para o sistema educativo, como uma maior aposta na educação durante a infância, com o objetivo de reduzir as taxas de retenção e as desigualdades desde cedo, evitando que os problemas se perpetuem até à idade adulta.

A baixa qualificação da população adulta representa um sério entrave ao desenvolvimento económico e social do país, limitando a produtividade, a inovação e a capacidade de adaptação a um mercado de trabalho em constante e rápida mudança. A proposta do CNE visa, portanto, criar um plano coeso e eficaz que não só aumente as competências da força de trabalho, mas também promova a cidadania ativa e a inclusão social através da aprendizagem ao longo da vida. A queda no número de inscritos em formação de adultos é um sinal de alarme que, segundo o CNE, exige uma resposta política forte e concertada para garantir que ninguém seja deixado para trás no caminho do conhecimento.