A frustração com os baixos salários e a falta de oportunidades são apontados como os principais motores deste êxodo, que estabilizou em cerca de 65 mil saídas anuais. Embora os dados do Observatório da Emigração para 2024 mostrem uma ligeira descida face ao ano anterior, o número de saídas permanece elevado, com a Suíça e a Espanha como principais destinos. Uma reportagem sobre a geração que emigrou durante a crise da troika ilustra vividamente a realidade de muitos: jovens que, fartos de "salários de 800€" e da precariedade, encontraram no estrangeiro, como em Berlim, um reconhecimento profissional e financeiro imediato, passando para o dobro do vencimento. Esta "fuga de cérebros" significa que o investimento feito pelo Estado na formação destes cidadãos acaba por beneficiar as economias de outros países. A falta de perspetivas de uma carreira digna e a dificuldade de emancipação em Portugal, onde 69% dos jovens não ganham o suficiente para serem independentes, funcionam como um poderoso fator de expulsão. Perante este cenário, especialistas como os do Observatório da Emigração sugerem que a solução para a demografia e o mercado de trabalho passa por "apostarmos na imigração", reconhecendo a incapacidade do país em reter os seus próprios talentos.
Emigração de Jovens Qualificados Põe em Causa o Retorno do Investimento em Educação
A contínua emigração de milhares de portugueses, muitos deles jovens e qualificados, representa um desafio estrutural para o país, levantando questões sobre o retorno do investimento público na educação.



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Assegura o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde O conteúdo SNS terá mais atividade nas tolerâncias de ponto do que em fins de semana normais aparece primeiro em O MINHO.

"Temos uma atividade, hoje e sobretudo no dia 26, que não é a atividade de fim de semana, é mais do que aquilo que habitualmente se faz aos fins de semana", assegura Álvaro Almeida

"As unidades estão a assegurar esses níveis mínimos de funcionamento", garante o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde

Os hospitais públicos devem garantir que têm profissionais suficientes para poder dar altas aos utentes nos três dias em que o Governo concedeu tolerância de ponto







