A Fenprof classifica a situação como um "problema estrutural profundo", sublinhando que a escassez de docentes se agrava "de semana para semana". A região de Lisboa é a mais afetada, com um défice de 5.285 horários por preencher, o que compromete o funcionamento normal das escolas e o direito à educação de milhares de alunos. A península de Setúbal surge como a segunda zona mais crítica do país, registando 1.975 horários vazios, refletindo a dificuldade crescente em recrutar e reter profissionais na carreira docente.
A ausência de informação detalhada nos artigos sobre as causas desta crise — como o envelhecimento da classe docente, as condições salariais e de trabalho, ou a burocracia nos concursos — impede uma análise mais aprofundada das suas raízes.
Da mesma forma, não são mencionadas as medidas que a tutela poderá estar a considerar para mitigar este problema crescente, que ameaça a qualidade do ensino público em Portugal.
A persistência desta tendência levanta sérias questões sobre o futuro da educação no país e a capacidade do sistema para garantir uma cobertura letiva completa e de qualidade para todos os estudantes.














