O projeto prevê o crescimento do parque em cerca de um hectare, que será inteiramente dedicado a reproduções em escala reduzida de edifícios marcantes da arquitetura portuguesa contemporânea. A iniciativa conta com a colaboração de arquitetos de renome internacional, como Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura, Rem Koolhaas (representado por Ellen Van Loon e Nuno Rosado), Luís Pedro Silva e João Pedro Falcão de Campos. Entre as obras a serem recriadas estão o Pavilhão do Conhecimento, a Casa das Histórias Paula Rego e a Casa da Música. Segundo o diretor do parque, Nuno Gonçalves, o projeto propõe “uma reinterpretação cuidadosa e detalhada”, integrada num “jardim resiliente e biodiverso”. Esta expansão representa uma modernização significativa para um parque fundado em 1940, durante o Estado Novo, num contexto que “exaltava o império colonial”. A nova fase reflete uma mudança de paradigma, procurando atenuar essa matriz imperial. Um exemplo dessa recontextualização é a disponibilização de um “passaporte lúdico” que convida os visitantes a viajar entre os pavilhões que representam os “novos países de língua portuguesa”, uma abordagem que contrasta com a visão original de representação das colónias.
