O caso, pela sua brutalidade e localização, gerou um intenso debate sobre a segurança em zonas centrais da cidade.
O cadáver foi encontrado na madrugada de 30 de julho no Pátio Salema, uma zona nas traseiras do Coliseu dos Recreios, por um vigilante de uma obra. A natureza do crime foi particularmente chocante, pois a cabeça da vítima não se encontrava no local, o que desencadeou uma busca imediata pelas autoridades.
A Polícia Judiciária (PJ) assumiu a investigação, e as primeiras suspeitas, conforme noticiado, apontam para que o homicídio esteja ligado a disputas no mundo do tráfico de estupefacientes, uma realidade que, segundo um comentador, existe de forma visível na Baixa lisboeta.
Este evento brutal desafia a perceção de segurança numa das áreas mais movimentadas e turísticas de uma capital europeia, gerando alarme social. A ausência de documentos junto ao corpo complicou a identificação inicial da vítima, descrita como sendo de origem africana. O caso destaca um contraste gritante entre a imagem cosmopolita de Lisboa e a violência extrema de redes criminosas que operam nas suas sombras, levantando questões sobre a eficácia do policiamento em áreas de consumo e tráfico a céu aberto.