O acidente ocorreu na freguesia de São Jorge e Ermelo, quando a aeronave se preparava para aterrar num campo para recolher quatro elementos da Equipa de Intervenção Permanente da GNR, no contexto de um reacendimento. Durante a manobra, uma das hélices tocou num arame de uma latada de videiras, o que provocou danos numa das pás e forçou uma aterragem de emergência.
O presidente da Câmara, Olegário Gonçalves, confirmou que, felizmente, não houve feridos, mas o helicóptero ficou impossibilitado de operar. O incidente é particularmente bizarro e preocupante por se tratar do único meio aéreo disponível no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez, numa altura crítica de combate a incêndios na região, incluindo o grande fogo em Ponte da Barca. A situação ilustra de forma quase surreal os desafios imprevistos do combate em zonas rurais, onde uma estrutura agrícola comum e de baixo perfil foi capaz de neutralizar um recurso tecnológico essencial e de elevado custo. A notícia gerou apreensão, destacando a vulnerabilidade e a insuficiência de meios aéreos em cenários de emergência complexos.