O caso, relatado por uma coordenadora aérea, tornou-se viral e levou à intervenção das autoridades.
A situação, descrita como "totalmente surrealista" pela funcionária do aeroporto, desenrolou-se quando os pais se depararam com um problema de documentação.
O passaporte do país de origem da criança estava caducado e o seu passaporte espanhol exigia um visto que não possuíam.
Perante o risco de perderem a viagem, tomaram a decisão de deixar o filho no terminal, tendo ligado a um familiar para o ir buscar, e embarcaram no avião.
A ausência da criança só foi notada quando a tripulação foi alertada pela torre de controlo.
O comandante fez um anúncio a bordo, mas, inicialmente, ninguém respondeu.
Eventualmente, os pais foram identificados e confrontados pela Guardia Civil, que os retirou da aeronave.
Foram posteriormente levados para a esquadra, onde a criança se encontrava.
Este incidente levanta questões profundas sobre a negligência parental e a inversão de prioridades, onde o desejo de não perder umas férias se sobrepôs ao dever fundamental de cuidar e proteger um menor. A frieza da decisão, aliada à tentativa de a resolver com um simples telefonema, chocou a opinião pública e as autoridades, transformando um problema burocrático numa grave ocorrência de abandono infantil que está agora sob investigação.