O arguido, que já conhecia a vítima, solicitou um transporte para a residência dos seus pais em Quarteira, que se encontravam ausentes.
Uma vez no interior da casa, “dominou fisicamente a motorista, obrigou-a a revelar os códigos secretos dos respetivos cartões bancários e, depois, estrangulou-a até à morte”.
Após o homicídio, o arguido colocou o corpo da vítima numa mala, transportou-a no carro da própria Sandra Andrade até um terreno baldio em Almancil e ocultou-a, cobrindo-a com pedras de um muro. Nos dias seguintes, utilizou os cartões bancários da vítima para efetuar levantamentos em caixas Multibanco.
Os restos mortais de Sandra Andrade só foram encontrados semanas mais tarde, quando um popular alertou as autoridades devido ao mau cheiro no local.
José Mascarenhas, que se encontra detido à ordem de outro processo, enfrenta agora acusações por homicídio qualificado, roubo, sequestro, coação e profanação de cadáver.
Este caso soma-se a outras suspeitas que recaem sobre o arguido, investigado pela morte de mais duas mulheres no Algarve entre 2018 e 2022, consolidando o seu perfil como um potencial assassino em série.














