O motivo bizarro por detrás do crime terá sido a tentativa de recuperar o dinheiro da renda que haviam pago.
O caso, que será julgado pelo Tribunal de Coimbra, revela uma escalada de violência com contornos surreais.
Os quatro arguidos são acusados de terem planeado e executado o ataque contra o proprietário do imóvel onde residiam.
A intenção não era roubar bens adicionais, mas sim forçar a devolução do valor da renda, uma motivação que transforma um conflito entre inquilino e senhorio num crime grave de sequestro e agressão. A utilização de gasolina como método de intimidação agrava ainda mais a natureza do ato, sugerindo uma premeditação e uma disposição para a violência extrema. Os detalhes sobre o que despoletou a decisão de passar de um diferendo de arrendamento para um ataque físico não foram totalmente esclarecidos nos artigos, mas o caso destaca-se pela desproporcionalidade e pela natureza violenta da reação dos inquilinos.
A situação, descrita como “terror em Cantanhede”, sublinha como conflitos civis podem, em casos extremos, degenerar em atos criminais de grande perigosidade, desafiando a lógica e as normas de convivência social.













