Fontes autárquicas confirmaram que o toque dos sinos serviu como um alarme comunitário, um som que ecoou pelos vales para mobilizar e prevenir os residentes.

Este ato simboliza a intersecção entre o passado e o presente, onde uma forma de comunicação antiga se torna relevante numa crise moderna, marcada por tecnologia avançada de combate a incêndios e sistemas de alerta. A decisão de usar os sinos reflete não apenas a urgência da situação, mas também a resiliência e a capacidade de adaptação das comunidades rurais, que recorrem a todos os meios disponíveis para se protegerem.

O som do rebate, historicamente associado a invasões ou outras calamidades, foi agora reapropriado para enfrentar um inimigo contemporâneo: os incêndios florestais que assolam o país.

Este evento destaca a gravidade da situação nos terrenos rurais, onde a proximidade do perigo exige respostas imediatas e eficazes, por vezes resgatando tradições esquecidas como um mecanismo de sobrevivência coletiva.