Estas ações representam uma nova forma de solidariedade, que utiliza as redes sociais como ferramenta de mobilização imediata. Jessica Athayde, sentindo-se "frustrada e zangada com o sistema", disponibilizou a sua plataforma com mais de um milhão de seguidores no Instagram para uma causa invulgar. A atriz ofereceu-se para fazer "pubs solidárias" para marcas de construção, eletrodomésticos e outros materiais necessários à reconstrução das casas consumidas pelas chamas. A sua intenção é que as marcas possam justificar a saída de material através da publicidade, canalizando a ajuda diretamente para quem mais precisa. Por outro lado, Nuno Markl demonstrou o poder da mobilização online ao divulgar uma campanha de angariação de fundos para o Sr. Luís, um idoso de 80 anos de Fornos de Algodres que perdeu a casa e todos os seus bens.

Em poucas horas, a campanha ultrapassou os 75.583 euros.

Markl celebrou o sucesso como "a verdadeira utilidade desta rede", afirmando que, apesar da toxicidade, as redes sociais "ainda valem a pena" quando usadas "na direção do bem".

Estas iniciativas mostram como a influência mediática pode ser convertida em auxílio concreto e rápido, contornando por vezes os canais tradicionais de ajuda e respondendo de forma célere às necessidades emergentes das comunidades afetadas.