Vídeos partilhados nas redes sociais mostram o suspeito junto a uma pequena labareda que ele próprio teria iniciado.
Ao notar a aproximação de um carro e a presença de testemunhas, o homem tenta apagar o fogo com os pés, num esforço fútil e descoordenado.
Os populares que o filmaram confrontaram-no e retiveram-no no local até à chegada da GNR, que procedeu à sua detenção.
As autoridades apuraram que o incêndio foi provocado por chama direta, com recurso a um isqueiro que estava na posse do suspeito. O caso, que passou para a alçada da Polícia Judiciária, é bizarro pela dualidade do comportamento do suspeito: o ato incendiário seguido da tentativa de o reverter perante a iminência de ser apanhado. A situação, agravada pelo seu estado de embriaguez, gerou uma forte onda de indignação pública, não só pela irresponsabilidade do ato, mas também pelo contexto de devastação que o país atravessava devido aos grandes incêndios. O episódio serve como um exemplo notável do papel da vigilância cívica na prevenção de crimes ambientais, demonstrando como a intervenção atempada de cidadãos pode ser crucial para evitar uma catástrofe maior.














