O incidente, ocorrido na madrugada de domingo, 25 de agosto, foi registado por câmaras de videovigilância. As imagens mostram o agressor, de 35 anos, a espancar a vítima, de 34, enquanto o filho menor implora ao pai que pare, tentando proteger a mãe.
A divulgação do vídeo nas redes sociais foi crucial para a ação das autoridades, que detiveram o suspeito dois dias após as agressões.
A vítima foi hospitalizada e submetida a uma cirurgia.
A dimensão bizarra e socialmente relevante deste caso reside em vários fatores: a publicidade do crime através do vídeo, as alegações de que a violência era recorrente e conhecida por amigos do agressor, que descrevia o seu comportamento como uma "atitude de homem", e a justificação do próprio suspeito, que afirmou a um jornal local: "Vi umas mensagens e fiquei cego". Estas declarações, juntamente com a aparente normalização do seu comportamento no seu círculo social, revelam uma perigosa cultura de tolerância à violência doméstica. O caso suscitou uma forte reação pública, com inúmeras figuras a pedirem justiça e proteção para a vítima e, em especial, para a criança, testemunha de um ato de extrema violência.














