O seu 'modus operandi' invulgar, que consistia em regressar ao local após a saída dos bombeiros para provocar novos focos, revela um comportamento particularmente perigoso e desafiador para as autoridades.

Os factos ocorreram na madrugada de 19 de agosto, na localidade de Folgosa, concelho da Maia.

O suspeito, residente na área, terá provocado pelo menos três incêndios com recurso a chama direta, numa zona de interface urbano-florestal, criando um perigo significativo não só para uma vasta mancha florestal, mas também para diversas habitações e equipamentos industriais.

O que torna este caso particularmente bizarro e alarmante é o padrão de comportamento do detido.

Conforme detalhado num dos comunicados da PJ, "após provocar o primeiro incêndio, o homem 'ausentou-se do local, regressando depois da saída dos bombeiros, para provocar novos focos de incêndio'". Esta ação deliberada e repetida demonstra uma clara intenção de maximizar os danos e desafiar as equipas de socorro, o que eleva a gravidade dos seus atos para além do incêndio comum. A investigação da Diretoria do Norte da PJ conseguiu identificar e deter o indivíduo, que já possuía antecedentes pela prática do mesmo tipo de ilícito, indicando um perfil de reincidência. Após a detenção, o homem de 55 anos foi presente a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação adequadas, enfrentando agora as consequências de uma conduta que colocou em risco a segurança e o património da comunidade local.