A captura, ocorrida 12 anos após o crime, foi resultado da cooperação internacional entre as autoridades policiais e judiciárias dos dois países.

O crime remonta a 28 de maio de 2013, quando o suspeito, de nacionalidade estrangeira, entrou numa ourivesaria no concelho de Sintra. De acordo com a Polícia Judiciária (PJ), o homem estava “munido de uma arma elétrica dissimulada em forma de soqueira”. Após simular interesse em várias peças, atingiu o proprietário com um choque elétrico, amarrou-lhe as mãos, tapou-lhe a boca com fita adesiva e arrastou-o para a zona de armazém, onde o imobilizou. Com a vítima neutralizada, o assaltante furtou diversas peças em ouro, avaliadas em cerca de 30 mil euros, e colocou-se em fuga.

A investigação, conduzida pela Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo da PJ com o apoio do Laboratório de Polícia Científica, permitiu recolher provas que levaram à identificação do autor e à emissão de um mandado de detenção europeu. A extradição foi executada a 9 de setembro de 2025, e o suspeito foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.