Militares da Guarda Nacional Republicana foram os primeiros a chegar ao local, prestando o apoio inicial à parturiente até à chegada dos Bombeiros Voluntários e do INEM. A GNR destacou em comunicado que “a rápida resposta de auxílio e a articulação entre a GNR, os Bombeiros e o INEM foram determinantes para garantir o acompanhamento permanente à mãe e ao bebé”.
Este evento insólito, contudo, não é um caso isolado, mas sim parte de um padrão mais vasto que preocupa as autoridades de saúde.
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, revelou que só este ano já se registaram cerca de 150 partos em ambiente extra-hospitalar, incluindo em ambulâncias, na rua ou em casa. A governante manifestou a sua apreensão, afirmando que “o parto em casa nunca é seguro.
É uma opção, (...) mas é preciso dizer que alguns (...), felizmente, não têm tido desfechos fatais porque o INEM chega a tempo”.
Esta situação é agravada pelo encerramento e condicionamento de várias urgências de obstetrícia e ginecologia por todo o país, como as de Aveiro e Santarém, o que força grávidas a percorrer distâncias maiores, aumentando a probabilidade de partos em trânsito, como o do bebé Matias, que nasceu numa ambulância dos Bombeiros de Alpiarça a caminho do Hospital de Abrantes.














