Após uma observação que o familiar considerou displicente, o clínico solicitou uma radiografia, prescreveu analgésicos e deu alta ao paciente, sem detetar qualquer problema e sem o encaminhar para um ortopedista.

Com a persistência e intensificação da dor, o doente recorreu ao Hospital da Luz, em Lisboa, onde lhe foi diagnosticada uma capsulite adesiva, conhecida como “ombro congelado”.

O tratamento no setor privado teve um custo de 790 euros.

Em resposta às acusações, a Unidade Local de Saúde do Estuário do Tejo defendeu que o atendimento seguiu “as melhores normas clínicas” para o quadro apresentado em contexto de urgência, acrescentando que o diagnóstico definitivo da patologia em causa é da responsabilidade de especialistas em ortopedia.