Um sacerdote de Vila Nova de Foz Côa, de 65 anos, foi acusado pelo Ministério Público do crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, por alegadamente ter abusado de um homem com deficiência mental de quem era tutor. Os abusos, que terão durado quatro anos, incluíam exigências de sexo oral e pedidos para ser filmado a masturbar-se em troca de alojamento e alimentação. O caso, que chocou a comunidade local, revela um padrão bizarro e perturbador de exploração e abuso de poder. Segundo o documento da acusação do Ministério Público, os encontros sexuais entre o sacerdote e a vítima, de quem era legalmente responsável, ocorreram de forma continuada ao longo de quatro anos. Os locais dos abusos eram variados e incluíam espaços que deveriam ser de segurança e refúgio, como "no carro do pároco, na casa e na sacristia da Igreja e no salão paroquial".
A acusação detalha que o padre exigia atos sexuais, como sexo oral, em troca de necessidades básicas como alojamento e comida, e que terá chegado a pedir à vítima para o filmar enquanto se masturbava.
Numa demonstração de manipulação psicológica, o sacerdote terá mesmo afirmado estar apaixonado pela vítima.
A notícia gerou "indignação e revolta" entre os paroquianos, especialmente porque um dos artigos refere que o padre já se encontra a celebrar missa novamente, apesar da gravidade das acusações.
Este caso grotesco destaca a vulnerabilidade extrema de pessoas com deficiência e a forma como figuras de autoridade e confiança podem explorar essa fragilidade para fins predatórios, manchando a imagem da instituição que representam e abalando a fé da comunidade.
Em resumoUm padre em Vila Nova de Foz Côa enfrenta acusações graves de abuso sexual continuado de um homem com deficiência mental, de quem era tutor legal. Os atos bizarros e exploratórios, que incluíam sexo em troca de abrigo e pedidos para ser filmado em atos sexuais, ocorreram em locais como a própria sacristia, gerando revolta na comunidade e expondo um caso chocante de abuso de poder e vulnerabilidade.