Este cronograma invulgar transforma a obra num projeto intergeracional, destinado a ser concluído por futuros artesãos.

O espaço reabilitado não se limitará à escadaria; contará com 18 unidades de produção certificada de filigrana, um polo da maior escola de joalharia do país (Cindor), um núcleo museológico e um espaço de venda. Artesãos como Rosa Amélia Silva, com décadas de experiência, já trabalham no local em oficinas abertas ao público, permitindo que visitantes observem de perto a arte de encher peças de filigrana. Este investimento de longo prazo visa criar um marco de valorização do artesanato português, transformando um edifício histórico num testemunho vivo e opulento da tradição da ourivesaria.