A apreensão, realizada em Armamar, visa proteger a autenticidade dos vinhos com Denominação de Origem Protegida. A operação, conduzida pela Unidade Regional do Norte da ASAE em colaboração com o Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto (IVDP), teve como alvo o tráfico de produtos vitivinícolas.
Num armazém localizado dentro da Região Demarcada, as autoridades detetaram “a existência dissimulada de uvas provenientes de outra região que se encontravam prontas para serem introduzidas de forma ilegal no circuito produtivo da região”.
Esta prática fraudulenta compromete a autenticidade e a qualidade dos vinhos com Denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP), além de lesar a integridade económica dos produtores legítimos do setor. No decorrer da ação, foi instaurado um processo-crime pela prática do crime de Tráfico de Produtos Vitivinícolas, tendo sido identificado um suspeito e apreendida documentação com valor probatório.
As 10 toneladas de uvas apreendidas terão como destino a “destruição por via de vinificação controlada”, assegurando que não entram no mercado. A ASAE garantiu que continuará a reforçar as ações de inspeção no setor vitivinícola, dada a sua importância para a economia nacional, de modo a salvaguardar os consumidores de práticas enganosas e a promover uma concorrência leal entre os operadores económicos.













