A causa do acidente foi um erro de cálculo do motorista do camião de transporte, que não avaliou corretamente a altura do viaduto, resultando na destruição da parte superior do automóvel. A cabine traseira de madeira do Rolls-Royce sofreu danos significativos. O Museu do Caramulo confirmou o incidente e informou que a cabine “vai agora ser reparada”.

O valor do automóvel gerou alguma especulação, com vários meios a referirem uma avaliação de um milhão de euros.

No entanto, o museu esclareceu que essa quantia “não corresponde à verdade”, sem adiantar o valor real do veículo.

Este exemplar específico, com chassis 6YE, foi construído na Bélgica em 1920 e adquirido em 1956 por João de Lacerda, que mais tarde o cedeu ao museu. O acidente com uma peça de museu tão valiosa e histórica, devido a um erro de logística aparentemente simples, torna o evento particularmente bizarro e lamentável, destacando a fragilidade do património histórico, mesmo quando protegido por medidas de transporte especializadas.