A lógica, segundo Quintão, é também estratégica, uma vez que os edifícios se situam “nas entradas da cidade com maior afluência”, o que permitiria aos pais residentes na periferia deixar os filhos sem terem de se deslocar ao centro.

A ambição do candidato vai mais longe, sugerindo que, caso a localização não seja ideal para todos, a própria Câmara deveria criar “uma rede de transportes, um bocadinho à semelhança do que acontece no Canadá e em vários países, só para recolher as crianças em horário conveniente”. A ideia de reconverter espaços industriais e hospitalares em megaestruturas para a infância destaca-se como uma das propostas mais bizarras e imaginativas da campanha autárquica, contrastando com as habituais promessas de construção de novos equipamentos de raiz.