Este fenómeno criminoso tem vindo a diversificar-se, com os burlões a fazerem-se passar não só por instituições bancárias, mas também por entidades públicas como o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Em Portugal, a ULS Viseu Dão-Lafões e o próprio SNS alertaram para a circulação de mensagens falsas sobre alegadas dívidas de serviços de urgência, que incluem links para páginas fraudulentas onde são solicitados dados pessoais e bancários. A sofisticação destes ataques reside na sua capacidade de criar um sentido de urgência e pânico na vítima.
O caso do casal italiano é paradigmático: receberam uma mensagem alertando que a sua conta tinha sido acedida sem autorização e, para “proteger” o dinheiro, deveriam transferi-lo para uma conta supostamente segura.
Em pânico, o casal realizou três transferências, totalizando 290.000 euros.
As autoridades e especialistas em cibersegurança consideram os idosos o “alvo preferido destes golpistas, devido ao seu conhecimento tecnológico limitado e menor familiaridade com novas ameaças”.
As recomendações são unânimes: nunca confiar em mensagens alarmistas, evitar clicar em links e contactar sempre as entidades por meios oficiais antes de realizar qualquer operação financeira.













