Segundo o relatório enviado ao jornal ‘Observador’, as suas atividades decorrem desde, pelo menos, 2018 e evoluíram em método e eficácia.
O grupo afirma ter danificado cerca de 150 parquímetros, inutilizado 15 radares e incendiado três viaturas da empresa.
As técnicas descritas são metódicas, envolvendo meses de vigilância e o uso de espuma expansiva, "ácido" e dispositivos incendiários. Num dos ataques a uma viatura, detalham o uso de um "bidão de 10 litros de gasolina" para replicar o efeito de um "cocktail molotov, mas com 15 vezes mais combustível". O grupo justifica os seus atos como uma forma de devolver à EMEL o sentimento de "acossado" que, na sua opinião, a empresa impõe aos condutores. Apresentam-se como "vítimas da EMEL e dos radares" que procuram mostrar que "a prepotência e a arbitrariedade de instituições predatórias e parasitas têm limites".
A EMEL confirmou a ocorrência de múltiplos atos de vandalismo, contabilizando 281 ataques a parquímetros entre 2021 e 2025, com cada equipamento a custar cerca de 5.000 euros, para além de três ocorrências na sua frota e 142 agressões a funcionários.
Apesar da organização e da documentação detalhada dos seus atos, os autores permanecem anónimos e, até ao momento, não foram identificados pelas autoridades.













