O grupo de migrantes em questão, que desembarcou na costa do Algarve em agosto, havia sido colocado à guarda da Segurança Social numa pousada em São Pedro do Sul.
Na terça-feira, um dos jovens, identificado como membro de um gangue de Rabat associado a roubos e violência, foi o primeiro a abandonar as instalações.
Oficialmente, o seu paradeiro era incerto.
Contudo, numa demonstração de audácia e aparente desdém pelas autoridades, o jovem publicou uma fotografia nas redes sociais que o localizava já no sul de Espanha. Os artigos noticiam que a grande maioria dos outros migrantes que também abandonaram o centro de acolhimento o seguiram e encontram-se igualmente em Espanha. Este ato de publicar a sua localização constitui uma forma de provocação digital, tornando um caso de fuga e imigração irregular num episódio bizarro e mediático, que expõe as dificuldades das autoridades em controlar os movimentos de indivíduos nestas situações, mesmo quando estes não fazem qualquer esforço para ocultar o seu paradeiro.













