A rápida intervenção dos seguranças impediu que o ato se consumasse, tendo o indivíduo sido entregue às autoridades italianas, que não descartam a possibilidade de se tratar de alguém com perturbações psiquiátricas.

Embora não se tenham registado danos materiais, o gesto foi considerado uma ofensa grave, pois na liturgia católica o altar simboliza o próprio Cristo.

Em resposta, o Papa solicitou um "ato de reparação", que decorreu na segunda-feira.

A cerimónia solene, presidida pelo cardeal Mauro Gambetti, incluiu a recitação do Credo, a bênção da água e a aspersão e incensação do altar profanado.

Este incidente marca o terceiro ato de vandalismo ou profanação na basílica em pouco mais de um ano e meio. Em junho de 2023, um homem polaco despiu-se no mesmo altar em protesto contra a guerra na Ucrânia, e em fevereiro deste ano, um cidadão romeno derrubou seis candelabros, causando danos avultados.

Estes episódios levantam preocupações sobre a segurança no Vaticano e levaram o Papa a expressar a sua "profunda preocupação" e a pedir orações "pela conversão daqueles que ofendem a fé e os lugares sagrados".