A munição disparada era "inerte", ou seja, não continha carga explosiva, o que evitou consequências mais graves.

No entanto, o projétil atingiu uma outra embarcação, o navio de tráfego local 'Isabel C', que estava atracado em frente ao navio da Marinha.

Numa avaliação preliminar, foram identificados danos materiais no 'Isabel C'.

A Marinha Portuguesa confirmou de imediato que não houve quaisquer danos pessoais a registar. Na sequência do ocorrido, foi aberto um processo de averiguações para apurar as causas que levaram a esta falha de segurança. O incidente, embora sem vítimas, levanta questões sobre os procedimentos de segurança durante a manutenção e verificação de armamento em zonas portuárias civis. A proximidade entre navios militares e embarcações civis em portos de uso misto exige um rigor extremo nos protocolos para prevenir acidentes desta natureza. A investigação em curso procurará determinar se houve falha humana, técnica ou processual, de modo a evitar a repetição de um evento que, apesar de ter envolvido uma munição inerte, poderia ter tido um desfecho muito mais sério.