O que parecia ser um trágico acidente começou a ser reavaliado pelas autoridades espanholas, os Mossos d’Esquadra, após terem sido detetadas “incongruências” e “contradições” nos depoimentos prestados por Jonathan Andic.

Em consequência, a sua condição no processo foi alterada de testemunha para principal suspeito, e a investigação passou a focar-se na possibilidade de homicídio.

A família Andic reagiu publicamente, declarando “total confiança” na inocência de Jonathan e negando qualquer envolvimento do filho na morte do patriarca.

A investigação, que se encontra em segredo de justiça, continua a aprofundar as circunstâncias que rodearam a queda fatal, numa zona que, segundo algumas fontes, não é considerada particularmente perigosa.

Esta mudança de rumo na investigação levanta questões complexas sobre a dinâmica familiar e o futuro da liderança da Mango, uma das maiores empresas de moda de Espanha. O caso gera um enorme interesse público, não só pela proeminência da família Andic, mas também pela natureza surpreendente da acusação, que contrasta com a imagem de uma sucessão empresarial e familiar aparentemente estável.