O caso ocorreu na madrugada de sábado, 11 de outubro. Um grupo de cerca de meia centena de pessoas transportou, por meios próprios, o corpo de um homem que havia morrido num acidente de viação ao volante de um carro de alta cilindrada. Ao chegarem ao hospital, o grupo invadiu as urgências e exigiu que os profissionais de saúde realizassem manobras de reanimação na vítima, que já se encontrava sem vida.
A situação rapidamente escalou, gerando um ambiente de grande tensão e, segundo algumas fontes, agressões.
Apenas com a intervenção da PSP foi possível controlar a situação e retirar as pessoas das instalações.
Em comunicado, a Unidade Local de Saúde do Médio Tejo (ULS Médio Tejo) confirmou a ocorrência de uma “situação de tensão”, mas esclareceu que do episódio “não resultaram feridos ou danos físicos a profissionais de saúde”, e que os danos materiais foram “muito limitados”. A administração da ULS garantiu estar a tomar medidas para evitar a repetição de tais eventos e informou que, até ao momento, não foi apresentada qualquer queixa formal por parte de utentes ou profissionais. O incidente, de contornos bizarros, ilustra o desafio que os profissionais de saúde enfrentam ao lidar não só com emergências médicas, mas também com reações emocionais extremas e imprevisíveis por parte de familiares e amigos das vítimas.












