O incidente, que terá sido motivado por disputas sobre propriedades familiares, ocorreu na residência do académico em Lisboa e culminou com a prisão preventiva da agressora.
O ataque ocorreu ao início da tarde de segunda-feira, na zona de Arroios, tendo José Manuel Anes sofrido múltiplos ferimentos no abdómen, mãos e pernas, além de hematomas nos olhos. Foi transportado de urgência para o Hospital de São José, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, encontrando-se agora estável e em recuperação.
Poucos dias após o sucedido, o próprio académico quebrou o silêncio nas redes sociais para tranquilizar amigos e seguidores: “Muito obrigado pelas vossas mensagens amigas.
Ainda no hospital, mas a recuperar.
Um grande abraço a todos”.
A principal suspeita, a sua filha de 52 anos, não só confessou o crime de forma explícita nas suas redes sociais, com publicações chocantes como “Acho que deixei o meu pai José Anes sem olhos”, como também indicou que as motivações estariam ligadas a questões patrimoniais.
Ana Rawson foi detida e, após primeiro interrogatório judicial, foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, a ser cumprida no Hospital-Prisão de Caxias.
O caso abalou a opinião pública, levantando questões sobre violência familiar e a necessidade de intervenções atempadas em situações de conflito e saúde mental.














