A situação preocupa as autoridades portuguesas devido à proximidade geográfica e à crescente expansão desta espécie invasora.
As três mortes ocorreram em circunstâncias semelhantes, com as vítimas a serem atacadas por enxames provenientes de ninhos escondidos no subsolo, tornando-os praticamente invisíveis.
Duas das vítimas foram atacadas enquanto limpavam terrenos agrícolas e a última quando caçava perdizes.
A Xunta da Galiza reconheceu a situação invulgar, especialmente por ocorrer numa altura do ano em que o frio deveria reduzir a atividade da vespa, o que demonstra a sua “enorme adaptabilidade ao clima e ao território”. O investigador Xesús Feás, que estuda o impacto da vespa na região, alerta que “há milhares de ninhos, cada vez mais, e não os retiram”, sublinhando o perigo crescente dos ninhos subterrâneos para quem realiza atividades ao ar livre. As estatísticas mostram que a Galiza é a região de Espanha com a maior taxa de mortes por picadas de insetos. Marita Puga, presidente da Associação Galega de Apicultura, classifica a situação como “um problema de saúde pública” e teme que piore em 2026, afirmando que “o descontrolo é total”. Os especialistas recomendam que, em caso de picada, a pessoa se afaste imediatamente, lave a zona e aplique gelo, devendo contactar o 112 se surgirem sintomas graves como falta de ar ou tonturas.













